domingo, 22 de fevereiro de 2009

Eu sou a ressaca mal curada do Jack.



Dores de cabeça no carnaval são comuns e constantes, alguns ficam chateados por isso ou por aquilo e outros simplesmentem bebem até não ter mais sangue pra diluir, o alcool e a época é algo libertador que para muitos cidadões q vivem em suas vidas "made in XXI" é algo...como eu poderia enfatizar essa importância? magnânimo?

eu os entendo completamente, realmente, porque não esquecer todos os problemas em pelo menos cinco dias?

tem muita gente que odeia carnaval, os nossos companheiros head bangers, "black t shirts", tr00s e todas essas tribos circa 2006, eu não acho que deveríamos odiar.

nudez gratuita fere os olhos dos mais puristas, não entendo, não é questão de perversão, mas é porque o efeito artístico é realmente muito legal, quem não gosta de ver mulheres com corpos malhados pintadas com tinta brilhante?

sentimento babilônico? já expliquei, é apenas um escape.

na quinta (ok, na segunda, a gente sabe que é na segunda) começa o ano, porque até o carnaval, estamos presos num vórtice temporal que fica entre o ano x e o ano x+1, daí todas as pessoas estarão lá trabalhando em suas vidas comuns e sem graça, pensando melhor, eu preferia que todos os dias fosse carnaval, samba de raiz, frevos e marchinhas são realmente brilhantes, mesmos envoltos de uma melancolia fantasiada de noiva.

eu aprendi a gostar dessa festa profana e carnal, na verdade, todos nós gostamos, está na nossa essência brasileira, é interessante, seja pra beber ou apenas pra descansar, somos brasileiros e amamos feriados.


"Sou Pataxó,
sou Xavante e Cariri,
Ianonami, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancararu,
Carijó, Tupinajé,
Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-o, Tupinambá."
         
talvez o nível da minha irônia baixou
provavelmente o do texto também, vou revivendo isso aqui aos poucos.